Já mostrei aqui no blog a personagem Moon Girl, que foi
colocada no limbo após a DC adquirir a EC Comics.
Pode-se dizer que o mesmo ocorreu com Blonde Phantom. Quando
a Timely virou Marvel, a personagem ficou esquecida durante muito tempo, vindo
a ser relembrada na série da Mulher Hulk, entre os anos de 1989 e 1994, quando
participou ativamente da vida da heroína verde, apresentando-se como uma
combatente do crime aposentada.
Nesta série, Louise Grant, após casar e ter dois filhos,
passa a atuar como conselheira de Jennifer Walters, alter ego da Mulher Hulk.
Depois, sua filha Wanda assume o manto de Blonde Phantom.
A personagem voltou a aparecer, apenas como Louise Mason,
seu nome de casada, em uma série do Homem Aranha publicada entre 2005 e 2001.
Porém, fora essas aparições esporádicas, não houve nenhuma
atuação determinante dentro do Universo Marvel para esta personagem, que nos
anos 40 dividia espaço nas mesmas revistas com Namor, Tocha Humana e Capitão
América.
A história aqui apresentada é a estreia de Blonde Phantom,
na revista All Select Comics 11, de 1946, que a partir do número 12 mudaria de
nome para Blonde Phantom.
Nessa época, que coincide com o fim da segunda guerra
mundial e consequente queda nas vendas de revistas de super-heróis, as editoras
tentavam atingir novos públicos, dentre eles o feminino, com publicações como
Blonde Phantom e outras, que serão futuramente abordadas.
Parabéns por nos informar dessa personagem que se tornar importante para o universo marvel através desta postagem esclarecedora!!!!! Mais uma vez o Grego cai com a cadeira para trás, surpreso com um personagem dos anos de ouro que foi inserido no universo marvel de 61, ehehehe!!!! Valeu, Marcelo!
ResponderExcluirLegal Aquiles! Seja sempre bem-vindo!
ExcluirOlá Marcelo...
ResponderExcluirMatéria interessantíssima sobre a personagem. Acho excelente quando algum roteirista insere personagens do passado em suas histórias atuais.
Isso, além de honrar a memória de personagens e criadores do passado, é dar chance para que o personagem venha a se tornar relevante outra vez. Por isso que acho incrível a iniciativa de publicar novas histórias de personagens como "O Sombra", "Spider", "Besouro Verde"...
É termos a humildade de reconhecer o potencial dramático do passado.
Abc!
Marcelo.
É verdade Marcelo. Às vezes acho que os roteiristas atuais até gostariam de visitar mais os personagens do passado, mas são reféns do mainstream que governa nosso mundo! rsrsrs. Um abraço!
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