sábado, 19 de setembro de 2015

POSTAGEM 64: FIGHTING YANK (STARTLING COMICS 18)

Finalizando a participação da revista Startling Comics 18, de dezembro de 1942 em nosso blog, temos Fighting Yank.

Bruce Carter I era um soldado na Guerra Revolucionária americana. Após receber uma missão especial de George Washington, Carter foi assassinado por ingleses e falhou em sua missão, ficando assim preso à Terra.
Bruce Carter III era praticamente idêntico ao seu avô, que o visitou em forma de espírito e revelou a localização de uma capa e um chapéu de três pontas que lhe confeririam invulnerabilidade e superforça. Apenas a namorada de Carter, Joan Farwell, sabe que ele é o Fighting Yank. Ela descobriu logo no primeiro encontro com o herói mascarado, dizendo que seria muito tola em não notar que eram a mesma pessoa, em uma clara alfinetada em Lois Lane, diga-se de passagem.
A história que leremos a seguir foi desenhada pelo fantástico Jack Binder, que colaborou com a maior parte da arte da revista, como podemos ver nos posts anteriores.
Com Fighting Yank, fecha-se, em minha opinião, a apresentação dos principais personagens da Better/Nedor, unindo-se a BlackTerror, Doc Strange, Liberator, Captain Future, Pyroman, Woman in Red e MissMasque.
Mas, felizmente, há ainda muitos outros personagens fantásticos a serem explorados.
Talvez, se o destino da Nedor tivesse sido diferente, quem sabe não estaríamos falando diariamente destes personagens ao invés do Capitão América, Tocha Humana, Flash, Batman, Canário Negro e outros com a mesma temática. Caprichos do destino...
Antes da leitura que segue alguns esclarecimentos:
Acônito é o nome português para a planta também chamada de Veneno de Lobo ou, no original Wolf-Bane ou ainda Wolfsbane. Como o próprio nome já diz, acredita-se que a planta, venenosa por si só, tenha a capacidade de repelir lobisomens.
Pigboat é o nome de um pequeno submarino utilizado no período anterior à primeira guerra mundial. Isso mesmo, na década de 1910, corajosos homens se aventuravam em embarcações submarinas sem, obviamente, nenhuma segurança ou garantia de retorno à superfície.















5 comentários:

  1. Excelente POST Marcelo!!

    Maior ainda foi sua contextualização a respeito do período e característica do personagem. Não tem como não se lembrar de John Carter de Edgar Rice Burroughs. Acho esse recurso das narrativas fantásticas de se usar um parente antigo (avô ou bisavô) para comunicar algo ou estabelecer alguma relação com o herói, algo muito legal. Recurso semelhante temos por exemplo no FANTASMA de Lee Falk.

    O que você chama de "Capricho do Destino" é algo inexplicável mesmo. Porque uma determinada linhagem de personagens sobreviveu e outras não. Realmente um capricho dos deuses dos quadrinhos.

    Mais um MIX completo então!! o/

    Abração!

    Marcelo.

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    1. Grande Marcelo! O fantasma antepassado que se comunica com o descendente é um recurso muito legal mesmo. São inúmeros os filmes e histórias em quadrinhos que o utilizam, sem dúvida.
      Quanto aos "Caprichos do Destino", acho que na verdade algumas editoras estavam à frente das demais na Era de Ouro no âmbito externo às páginas das revistas. Atuações judiciais para combater os plágios e estratégias de vendas bem sucedidas levaram alguns personagens ao estrelato, mais do que o apelo junto ao público propriamente dito. Essa é a minha teoria a respeito do assunto. Um abraço!

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  2. Ah Marcelo!!!

    Ainda não li Projeto SUPERPOWERS do Alex Ross, mas sei que este personagem aparece lá!

    Abc!

    Marcelo.

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    1. Grande Marcelo! Recomendo então que leia, apesar de não ser muito fácil de se achar e do preço salgado. Como sempre fui muito interessado pelo assunto, e achei que nunca seria publicado no Brasil, acabei comprando uma edição italiana que ninguém dava bola em um sebo. hehehe.
      Os conceitos ali presentes se enquadram muito bem na sua ideia de atualização destes personagens. Vale a pena conferir. Um abraço!

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