sábado, 11 de julho de 2015

POSTAGEM 55: HORROR NO FAROL (BEWARE! TERROR TALES 6)


O leitor mais atento deve se lembrar de algumas histórias de Voodoo 7, de março de 1953, postadas aqui no blog. Voltamos exatamente ao mesmo mês e ano, porém para outra publicação de horror: Beware! Terror Tales 6, da Fawcett.
Isso mesmo, a casa do Capitão Marvel, Bulletman, Spy Smasher e tantos outros, também tinha sua publicação de horror.
E a qualidade, como tudo lançado pela editora, era excelente.
Como a maioria das revistas de horror da época, a publicação contava com um cicerone para receber os leitores e apresentar as histórias. No caso, tínhamos a Múmia!










 

2 comentários:

  1. Olá Marcelo...

    Duas coisas vem me surpreendendo. A 1ª delas é a profusão de histórias de terror em plena Era de Ouro, algo que para mim é novidade, já que eu achava que esse gênero havia se expandido mais no hiato que houve entre as Era de Ouro e de Prata, como uma reflexo da queda nas vendas de Revistas de Super-heróis.

    O outro ponto que me surpreendeu é que a existência de um apresentador macabro para as HQs não foi uma invenção dos anos 60 e 70, época em que clássicos do gênero floresceram capitaneados por revistas como Kryta!

    Valeu amigo!

    Marcelo.

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    1. Olá Marcelo! Sua ideia está mais que correta. O gênero Horror alcançou o ápice na Era de Ouro exatamente no seu final, lá pelo meio dos anos 50 quando, com o fim da guerra, ocorrido na década anterior, os super-heróis caíram em popularidade.
      Quanto ao apresentador macabro, realmente era uma prática já antiga, que acredito teve como seus maiores representantes os três cicerones da revista "Tales from the Crypt" da EC, a nossa querida "Contos da Cripta", publicada na primeira metade da década de 50.
      As revistas "Eerie" e "Creepy", dos anos 60, foram muito festejadas pois rebuscaram as histórias de terror que haviam sido interrompidas pelo Código de Ética dos Quadrinhos nos Estados Unidos, com muita qualidade e originalidade. Essas são as histórias da revista Kripta da RGE e que atualmente vêm sendo brilhantemente republicadas em edições de luxo em nosso país.
      Um abraço!

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