sábado, 4 de julho de 2015

POSTAGEM 54: O MUNDO PERDIDO (PLANET COMICS 43)


Voltamos a Planet Comics 43, em julho de 1946, para outra série icônica que abrilhantou as páginas da revista durante 49 edições (21 a 69).
A história se passa no século 33, onde o personagem principal, Hunt Bowman, é um guerrilheiro que se alia a Lyssa, rainha do Mundo Perdido, contra os reptilianos Homens Volta, conquistadores da Terra.
Toda vez que olho para Hunt me lembro do desenho animado do Robin Hood do Espaço. Talvez tenha sido uma inspiração.
Na edição 24 de Planet Comics, Hunt e Lyssa retornam à Terra, de onde nunca mais voltariam.
É por isso que apesar do título da série ser “O Mundo Perdido”, a história se passa no planeta Terra, na história que leremos a seguir.
Como curiosidade fica o fato de que muitos desenhistas de Planet Comics eram mulheres. Fato que vai totalmente contra a ideia de que o machismo dominava a Era de Ouro. Se isso ocorria nas histórias, pelo menos não era o que se via nos bastidores.
A história que leremos a seguir foi desenhada por Lily Renée, austríaca de origem judaica que deixou seu país natal após a ocupação nazista em 1938.
Mudou-se para a Inglaterra e depois para os EUA, mais especificamente Nova Iorque, onde se dedicou à vida de artista.
Lily ainda vive com seus quase noventa anos.
Boa leitura!










6 comentários:

  1. Parabéns pelo grande e valioso trabalho, Marcelão!!! Continue Firme!

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  2. Olá Marcelo...

    Mais um excelente resgate da Era de Ouro.

    Gostei especificamente de seu comentário sobre a desenhista Lily Renée. Incrível ela estar viva ainda! Interessante e surpreendente saber que o meio artístico da Era de Ouro tinha espaço para as mulheres! Fiquei contente em saber. A Era de Ouro é realmente uma caixinha de surpresas!

    Aí está outra história que nos lembra da ficção científica dos pulps.

    Grande abraço!

    Marcelo.

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    1. É isso mesmo Marcelo, a Era de Ouro está sempre nos surpreendendo. Apesar das revistas da época serem nitidamente direcionadas ao público masculino juvenil, com temas machistas em determinados momentos, vemos que nos bastidores a presença feminina era forte e atuante.
      Grande abraço!

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    2. Isso mostra então como elas era obrigadas a escrever dentro de um padrão, não é mesmo?

      Tinha que se viver sob a ótica machista.

      Tal qual representado no seriado Mad Man.

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    3. Isso mesmo Marcelo. Um típico exemplo de coisas que eram consideradas comuns antes, mas que hoje em dia já não são aceitas. É por isso que temos sempre que ler essas histórias tendo em mente que representam o pensamento e a vontade de uma época passada, que já não reflete o modo de vida atual. Um abraço!

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