sábado, 26 de setembro de 2015

POSTAGEM 65: MYSTA OF THE MOON (PLANET COMICS 43)


Fechando com chave de ouro a participação de Planet Comics 43 neste blog, temos a história de Mysta of the Moon.
Apesar de ser logo introduzida no enredo como uma “mera” garota, Mysta demonstra grande inteligência, habilidade e até frieza em suas histórias.
Sua origem tem início em um futuro próximo, onde Marte, o deus da guerra, obteve sucesso em destruir todos os valores humanos, com o objetivo de iniciar uma nova era de trevas para a humanidade.
Entretanto, o Dr. Kort consegue preservar o conhecimento e a cultura da Terra. Para assegurar a continuidade de seu plano, ele leva duas crianças, Mysta e Nors, para seu laboratório na Lua e os educa utilizando seu hipno-transmissor.
Infelizmente, Marte possui Nors, matando o Dr. Kort e tentando matar Mysta. Ela percebe o que acontece e acaba matando Nors para libertá-lo do controle de Marte.
Com Marte derrotado, Mysta parte com seu robô controlado mentalmente para defender os oprimidos da galáxia. Depois de algumas aventuras, ela acaba indo parar na Terra, onde assume a identidade de Ana Thane.
Curiosamente, as histórias de Marte eram publicadas em Planet Comics, do número 15 ao 35, quando descobre os meninos na Lua. A partir daí, Mysta assume o espaço na revista até a edição 52, voltando entre os números 55 e 62.
No Brasil, Mysta foi publicada como Mysta, deusa da Lua.
Então é isso. Fecho assim a participação de Planet Comics 43. Esta foi a única revista que postei na íntegra até o momento. Em breve mais novidades no ramo da ficção científica.
 







 

sábado, 19 de setembro de 2015

POSTAGEM 64: FIGHTING YANK (STARTLING COMICS 18)

Finalizando a participação da revista Startling Comics 18, de dezembro de 1942 em nosso blog, temos Fighting Yank.

Bruce Carter I era um soldado na Guerra Revolucionária americana. Após receber uma missão especial de George Washington, Carter foi assassinado por ingleses e falhou em sua missão, ficando assim preso à Terra.
Bruce Carter III era praticamente idêntico ao seu avô, que o visitou em forma de espírito e revelou a localização de uma capa e um chapéu de três pontas que lhe confeririam invulnerabilidade e superforça. Apenas a namorada de Carter, Joan Farwell, sabe que ele é o Fighting Yank. Ela descobriu logo no primeiro encontro com o herói mascarado, dizendo que seria muito tola em não notar que eram a mesma pessoa, em uma clara alfinetada em Lois Lane, diga-se de passagem.
A história que leremos a seguir foi desenhada pelo fantástico Jack Binder, que colaborou com a maior parte da arte da revista, como podemos ver nos posts anteriores.
Com Fighting Yank, fecha-se, em minha opinião, a apresentação dos principais personagens da Better/Nedor, unindo-se a BlackTerror, Doc Strange, Liberator, Captain Future, Pyroman, Woman in Red e MissMasque.
Mas, felizmente, há ainda muitos outros personagens fantásticos a serem explorados.
Talvez, se o destino da Nedor tivesse sido diferente, quem sabe não estaríamos falando diariamente destes personagens ao invés do Capitão América, Tocha Humana, Flash, Batman, Canário Negro e outros com a mesma temática. Caprichos do destino...
Antes da leitura que segue alguns esclarecimentos:
Acônito é o nome português para a planta também chamada de Veneno de Lobo ou, no original Wolf-Bane ou ainda Wolfsbane. Como o próprio nome já diz, acredita-se que a planta, venenosa por si só, tenha a capacidade de repelir lobisomens.
Pigboat é o nome de um pequeno submarino utilizado no período anterior à primeira guerra mundial. Isso mesmo, na década de 1910, corajosos homens se aventuravam em embarcações submarinas sem, obviamente, nenhuma segurança ou garantia de retorno à superfície.















sábado, 12 de setembro de 2015

POSTAGEM 63: STAR PIRATE (PLANET COMICS 43)

Mais um personagem icônico dos quadrinhos de ficção científica e, mais especificamente, da revista Planet Comics: Star Pirate.

Sua estreia ocorreu no número 12 da revista, e sua criação é creditada a Al Gabriele, mais conhecido por seu trabalho na Timely (Marvel) com o Capitão América e Namor.
Star Pirate, apesar do nome, nunca praticou nenhum ato de pirataria em suas histórias. Era um herói que combatia a injustiça em um futuro não determinado, enfrentando alienígenas em geral. Trata-se do gênero em sua forma mais primal: mocinhas em perigo, monstros alienígenas, heróis do espaço, naves e muitos tiros com armas de raios.
Nas edições de números 33 a 51, as histórias de Star Pirate foram desenhadas por Murphy Anderson. Para quem não conhece, Anderson teve uma longa e histórica carreira na DC Comics, sendo o responsável pela definição do uniforme de Adam Strange, do visual do Gavião Negro da Era de Prata e pela concepção de Zatanna, sendo os dois últimos em conjunto com Gardner Fox.
Anderson também ainda vive com seus 89 anos. Longevos os artistas de Planet Comics.
Ficamos com a história desenhada por ele, aos 20 anos de idade, em nossa edição 43.







sábado, 5 de setembro de 2015

POSTAGEM 62: CAPTAIN FUTURE (STARTLING COMICS 18)


Mais um dos muitos símbolos da Era de Ouro que, felizmente, já circularam por este blog: Captain Future.
Andrew Bryant era um jovem cientista que, ao cruzar raios gama com raios infravermelhos, provoca uma explosão em seu laboratório. Ao acordar e se recuperar, descobre que a radiação resultante da experiência lhe dá superpoderes.
Assumindo a identidade de Captain Future, Andrew pode voar, lançar raios de energia de suas mãos, ler mentes, ouvir noticiários de rádio e TV com sua mente e tem superforça. Frequentemente, tem que usar sua máquina para recarregar seus poderes.
A origem e a temática do personagem são muito interessantes e originais até para os dias de hoje. Não é a toa que rapidamente se transformou em um dos principais personagens da Nedor/Better Publications.
Para quem pensava que os raios gama eram uma exclusividade de um certo monstro verde da Marvel, está aí Captain Future, criado mais de vinte anos antes, para mostrar o contrário.
A história que leremos a seguir está na revista de estreia de Pyroman: Startling Comics 18. Lembrando que estamos em dezembro de 1942, e os efeitos do ataque japonês a Pearl Harbor, ocorrido exatamente um ano antes, ainda são duramente sentidos pelos estadunidenses, implicando na imensa raiva e desconfiança sentida pelos personagens da história ao lidar com os japoneses.