sábado, 24 de outubro de 2015

POSTAGEM 68: BESOURO VERDE (GREEN HORNET COMICS 7)

O Besouro Verde é, sem dúvida, um fenômeno da cultura pop, obtendo sucesso ao longo de décadas em todos os meios de comunicação: rádio, televisão, quadrinhos, cinema etc.

Britt Reid, editor de jornal, combate o crime disfarçado como o Besouro Verde, auxiliado pelo não menos famoso Kato, seu motorista versado em artes marciais.
Estranhamente, o personagem foi traduzido como Besouro Verde, e não como Vespa ou Vespão Verde, que seria a tradução mais fiel para o original “Green Hornet”.
Sua estreia ocorreu no rádio, no longínquo ano de 1936, em um daqueles seriados transmitidos com efeitos de sonoplastia imensamente criativos, que deixavam o herói sempre em situações desesperadoras ao fim da transmissão, com o objetivo de manter o ouvinte ávido pelo próximo capítulo.
Sou muito fã do personagem. Acompanhei as reprises da série televisiva dos anos sessenta quando garoto e, desde então, fico sempre ligado nas novidades.
Como o filme de 2011, que apesar do final extremamente exagerado é muito legal.
Altamente recomendável a série da Dynamite, Besouro Verde – Ano Um, publicada em um encadernado recentemente por aqui. Matt Wagner escreve esplendidamente e situa muito bem a origem do personagem nos anos trinta. Merece uma leitura com certeza.
Nos quadrinhos, sua história começou em dezembro de 1940, com o personagem já consagrado pela série do rádio e uma série televisiva apresentada no início do mesmo ano. Foram publicados seis números pela Holyoke, sendo que o número 7, de junho de 1942, seria publicado pela Harvey Comics, que continuou até o número 47, em 1949.
Ficamos exatamente com uma história do número 7, de 1942. Boa leitura!
 









 

sábado, 17 de outubro de 2015

POSTAGEM 67: THE OWL (CRACKAJACK FUNNIES 25)

Julho de 1940, na revista Crackajack Funnies 25, e mais um personagem marcante faz sua estreia na Era de Ouro: The Owl.
Visivelmente inspirado no Batman, que havia estreado em Maio de 1939, pouco mais de um ano antes, The Owl combatia o crime onde sua identidade secreta Nick Terry, detetive particular que eventualmente ajudava a poícia, não obtinha sucesso.
Crackajack Funnies foi publicada pela Dell Comics, editora famosa por obter os licenciamentos dos quadrinhos da turma de Walter Lantz, Walt Disney e da Warner Bros., entre muitos outros.
No caso, The Owl foi um dos pouquíssimos personagens heroicos originais da editora.
Suas histórias foram publicadas até Março de 1943 e, como não poderia deixar de ser, ganhou uma parceira no combate ao crime, Owl Girl, em Fevereiro de 1941. Assim como outro personagem baseado no Batman, Cat-Man, cuja parceira era Kitty, The Owl tinha uma parceira feminina.
Na década de 60, a Gold Key, que tinha um estreito relacionamento com a Dell, publicou duas histórias de The Owl e Owl Girl, inspirada pelo megassucesso da série televisiva do Batman.
O personagem também vem sendo utilizado pela Dynamite em seu Projeto Superpowers.
 





 

sábado, 10 de outubro de 2015

POSTAGEM 66: SUN GIRL (SUN GIRL 01)

Já mostrei anteriormente neste blog a primeira história de Moon Girl, a personagem da EC que ficou no limbo após a DC adquirir os direitos da editora.

Pois bem, em mais uma ironia do destino, a mais marcante personagem da Timely que ficou no limbo, quando a editora mudou para Marvel, recebeu o nome do nosso outro astro celeste fundamental: Sun Girl.
Ao contrário de Blonde Phantom, utilizada em algumas histórias da Mulher Hulk, Sun Girl realmente jamais foi utilizada nas histórias modernas da Marvel, assumindo assim um status “Cult” entre os fãs.
Porém, assim como com Blonde Phantom, a personagem fazia parte de uma tentativa da Timely de atrair o público feminino para suas publicações, já que a guerra havia acabado há alguns anos e o apelo dos super-heróis diminuía cada vez mais.
A história a seguir foi retirada de Sun Girl 1, de agosto de 1948.
A revista teve apenas três números, mas Sun Girl participou ativamente do Universo Timely, dividindo histórias, com Capitão América, Namor e, principalmente, o Tocha Humana, com quem teve inclusive um affair romântico. Isso mesmo, teve um flerte com o androide Tocha Humana, bem antes do relacionamento entre Visão e Feiticeira Escarlate. É a Era de Ouro sempre surpreendendo.
Boa leitura!
 









 

sábado, 26 de setembro de 2015

POSTAGEM 65: MYSTA OF THE MOON (PLANET COMICS 43)


Fechando com chave de ouro a participação de Planet Comics 43 neste blog, temos a história de Mysta of the Moon.
Apesar de ser logo introduzida no enredo como uma “mera” garota, Mysta demonstra grande inteligência, habilidade e até frieza em suas histórias.
Sua origem tem início em um futuro próximo, onde Marte, o deus da guerra, obteve sucesso em destruir todos os valores humanos, com o objetivo de iniciar uma nova era de trevas para a humanidade.
Entretanto, o Dr. Kort consegue preservar o conhecimento e a cultura da Terra. Para assegurar a continuidade de seu plano, ele leva duas crianças, Mysta e Nors, para seu laboratório na Lua e os educa utilizando seu hipno-transmissor.
Infelizmente, Marte possui Nors, matando o Dr. Kort e tentando matar Mysta. Ela percebe o que acontece e acaba matando Nors para libertá-lo do controle de Marte.
Com Marte derrotado, Mysta parte com seu robô controlado mentalmente para defender os oprimidos da galáxia. Depois de algumas aventuras, ela acaba indo parar na Terra, onde assume a identidade de Ana Thane.
Curiosamente, as histórias de Marte eram publicadas em Planet Comics, do número 15 ao 35, quando descobre os meninos na Lua. A partir daí, Mysta assume o espaço na revista até a edição 52, voltando entre os números 55 e 62.
No Brasil, Mysta foi publicada como Mysta, deusa da Lua.
Então é isso. Fecho assim a participação de Planet Comics 43. Esta foi a única revista que postei na íntegra até o momento. Em breve mais novidades no ramo da ficção científica.
 







 

sábado, 19 de setembro de 2015

POSTAGEM 64: FIGHTING YANK (STARTLING COMICS 18)

Finalizando a participação da revista Startling Comics 18, de dezembro de 1942 em nosso blog, temos Fighting Yank.

Bruce Carter I era um soldado na Guerra Revolucionária americana. Após receber uma missão especial de George Washington, Carter foi assassinado por ingleses e falhou em sua missão, ficando assim preso à Terra.
Bruce Carter III era praticamente idêntico ao seu avô, que o visitou em forma de espírito e revelou a localização de uma capa e um chapéu de três pontas que lhe confeririam invulnerabilidade e superforça. Apenas a namorada de Carter, Joan Farwell, sabe que ele é o Fighting Yank. Ela descobriu logo no primeiro encontro com o herói mascarado, dizendo que seria muito tola em não notar que eram a mesma pessoa, em uma clara alfinetada em Lois Lane, diga-se de passagem.
A história que leremos a seguir foi desenhada pelo fantástico Jack Binder, que colaborou com a maior parte da arte da revista, como podemos ver nos posts anteriores.
Com Fighting Yank, fecha-se, em minha opinião, a apresentação dos principais personagens da Better/Nedor, unindo-se a BlackTerror, Doc Strange, Liberator, Captain Future, Pyroman, Woman in Red e MissMasque.
Mas, felizmente, há ainda muitos outros personagens fantásticos a serem explorados.
Talvez, se o destino da Nedor tivesse sido diferente, quem sabe não estaríamos falando diariamente destes personagens ao invés do Capitão América, Tocha Humana, Flash, Batman, Canário Negro e outros com a mesma temática. Caprichos do destino...
Antes da leitura que segue alguns esclarecimentos:
Acônito é o nome português para a planta também chamada de Veneno de Lobo ou, no original Wolf-Bane ou ainda Wolfsbane. Como o próprio nome já diz, acredita-se que a planta, venenosa por si só, tenha a capacidade de repelir lobisomens.
Pigboat é o nome de um pequeno submarino utilizado no período anterior à primeira guerra mundial. Isso mesmo, na década de 1910, corajosos homens se aventuravam em embarcações submarinas sem, obviamente, nenhuma segurança ou garantia de retorno à superfície.